sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

Votos de um Excelente 2006


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Chegamos ao final de mais um ano e a equipa do blog "A Informação" vem desejar-lhe umas óptimas entradas e um excelente 2006.
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Aproveitamos a oportunidade para agradecer o seu interesse no nosso blog e convidamo-lo a acompanhar-nos no próximo ano.
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Com os votos de um feliz Ano Novo.
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A Equipa do blog "A Informação"

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

A newsletter "A Informação" já está disponível


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Boa tarde,
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A newsletter "A Informação" já foi disponibilizada a todas as pessoas que a solicitaram através de email. A newsletter também foi enviada aos blogs que colaboraram na divulgação da mesma. Quem a quiser receber por email basta enviar uma mensagem em branco. Dentro de alguns dias, a newsletter também estará disponível para download no blog.
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Com os melhores cumprimentos,
Paulo Sousa
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(Pormenor da capa da newsletter)

sábado, 24 de dezembro de 2005

Mensagens de Natal de alguns dos colaboradores do Blog e da Newsletter


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quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

Blogs cooperantes na divulgação da newsletter


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Desde já agradeço a todos os que estão a aderir a esta iniciativa.

(A listagem é apresentada por ordem de chegada.)

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Livro para baixar


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Prezados,

segue sugestão de livro para baixar:

PROCÓPIO, Ednei. Construindo uma Biblioteca Digital. São Paulo: Edições Inteligentes, 2004. 109 p. Inclui glossário. Bibliografia: 103-106. ISBN 85-7615-112-X. 1.796 Kb.

Aborda o tema da construção de bibliotecas digitais sob muitos aspectos, principalmente focando nos aspectos sociais. Traz considerações importantes e consistentes para a elaboração de um projeto de biblioteca desse tipo.
Clique aqui para ir para a página de download.
Um grande abraço a todos,
André Ricardo Luz

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Apresentação de um novo colaborador: Murilo Bastos da Cunha


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Boa tarde,
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A partir de hoje, este blog vai passar a contar com a colaboração de um novo colaborador. Chama-se Murilo Bastos da Cunha e é professor do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília. Fez mestrado em Administração de Bibliotecas na Universidade Federal de Minas Gerais e doutoramento na Universidade de Michigan (EUA). Foi presidente da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal e presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia. Entre as actividades exercidas na Universidade de Brasília estão as de director da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, chefe do Departamento de Ciência da Informação e Documentação e Director da Biblioteca Central. Publicou: Uso de informações científicas e técnicas no Brasil, com Victor Rosenberg (1983), Bases de dados e bibliotecas brasileiras (1984), Documentação de hoje e de amanhã, com Jaime Robredo (1986 e 1994), Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia (2001). Tem pesquisado sobre bibliotecas digitais, bibliotecas universitárias e informação científica. O seu curriculum vitae completo pode ser consultado através do Sistema Lattes.

De seguida, apresentam-se algumas das suas publicações que se encontram disponíveis através Internet:

Com a entrada deste novo colaborador, reforçamos ainda mais esta plataforma de intercâmbio constituída por profissionais da informação dos dois lados do Atlântico. Passados 6 meses sobre o arranque do blog, pode dizer-se que a experiência tem sido muito positiva, e, sinal disso mesmo, é a apresentação da 1ª edição da newsletter deste blog. Esta vai sair dentro de poucos dias, contando com a participação de diversos profissionais da informação dos dois países.
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Desde já agradeço a sua colaboração.
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Com os melhores cumprimentos,

Paulo Sousa

Wikipedia comes close to Britannica


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No artigo da revista Nature - Internet encyclopaedias go head to head, Jim Giles dá conta de um estudo que confronta a Wikipedia com a Britânica.

The exercise revealed numerous errors in both encyclopaedias, but among 42 entries tested, the difference in accuracy was not particularly great: the average science entry in Wikipedia contained around four inaccuracies; Britannica, about three.


Considering how Wikipedia articles are written, that result might seem surprising. A solar physicist could, for example, work on the entry on the Sun, but would have the same status as a contributor without an academic background. Disputes about content are usually resolved by discussion among users.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

Newsletter "A Informação" II


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A newsletter do blog "A Informação" está quase a chegar... Além dos textos apresentados por alguns colaboradores do blog, também já recebemos a confirmação da participação da Dr.ª Fernanda Ribeiro e do Dr. Armando Malheiro, mentores da licenciatura em Ciência da Informação que está a ser ministrada em cooperação entre a Faculdade de Letras e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
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Depois duma perscrutação superficial dos vários temas que vão ser apresentados, posso adiantar desde já, alguns dos temas que vão ser tratados, nomeadamente, o Open Access, a Biblioteca e a Internet, a Ciência da Informação, um Projecto de Software Livre em Ciência da Informação, entre outros.
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Aproveitando este momento, eu gostava de fazer um apelo a todos os visitantes deste blog para que divulguem esta iniciativa, nomeadamente, através dos seus blogs. A colaboração de todos é uma mais valia para que a informação veiculada tenha um maior impacto junto dos profissionais da informação e demais interessados pelo mundo da informação. A divulgação da newsletter tem pelo menos duas vantagens! É gratuita e é uma excelente fonte de informação para nos enriquecermos ainda mais, enquanto profissionais da informação ou simples interessados pela área.
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Os blogs que acederem a este apelo vão ser listados neste espaço. Desta forma, espera-se criar uma rede de blogs que se identificam e perfilham com mundo da informação. Desde já agradeço a quem se quiser associar a esta iniciativa.
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Os votos de um bom fim-de-semana para todos.
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Com os melhores cumprimentos,

Paulo Sousa

Revisão do Sistema de Carreiras e Remunerações


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Conselho Directivo Nacional da BAD tomou a iniciativa de solicitar uma reunião com o Presidente da Comissão de Revisão do Sistema de Carreiras e Remunerações. Nessa reunião chamou a atenção para o seguinte:


As carreiras específicas de técnico superior de biblioteca e documentação, de técnico profissional de biblioteca e documentação, de técnico superior de arquivo e de técnico profissional de arquivo foram definidas pelo Decreto-Lei n.º 247/91, de 10 de Julho, como tendo um conteúdo funcional específico, sendo portanto exigida uma qualificação profissional acrescida para o respectivo exercício.


Procurou-se, sobretudo, sensibilizar a Comissão para o facto de a especificidade destas carreiras ser um factor de qualidade na prestação de serviços públicos ao cidadão, constituindo a extinção das mesmas um enorme retrocesso nos processos de modernização administrativa e de qualificação dos recursos humanos da Administração Pública.


Por último, salientou-se que a especificidade das nossas carreiras não se reflecte em qualquer tipo de benefício retributivo, uma vez que lhes são aplicadas as escalas salariais do regime geral da função pública, pelo que a manutenção das carreiras de bibliotecas e documentação e de arquivo como carreiras especiais não se traduzirá em despesas acrescidas para o Estado.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

O que é o Acesso Livre?


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“Acesso livre” significa a disponibilização livre na Internet de literatura de carácter académico ou científico, permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos.
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“Uma velha tradição e uma nova tecnologia convergiram para tornarem possível o aparecimento de um bem público sem precedentes. A velha tradição é a boa-vontade de investigadores e cientistas publicarem os resultados da sua investigação em revistas científicas, sem qualquer remuneração, apenas em prol da investigação e difusão do conhecimento. A nova tecnologia é a Internet. O benefício público que as duas possibilitam é a distribuição electrónica, a uma escala mundial, da literatura científica publicada em revistas científicas e técnicas dotadas de comité científico (peer review), de forma gratuita e sem restrições de acesso a investigadores, docentes, alunos e outros indivíduos interessados. A eliminação de barreiras de acesso à literatura científica ajudará a acelarar a investigação, a enriquecer a educação, a atenuar a distância e a partilha entre o rico e o pobre, tornar a informação o mais útil possível, e cimentar as bases para uma união da humanidade a través do diálogo intelectual e a procura do conhecimento. Por várias razões, este tipo de disponibilidade em rede, gratuita e sem restrições, a que chamaremos de Acesso Livre (Open Access) tem estado até ao momento limitado a domínios científicos restritos. Contudo, dentro das limitações destas colecções, distintas iniciativas tem revelado que o Acesso Livre é economicamente viável, que proporciona aos leitores um poder extraordinário para aceder a literatura relevante, e brinda os autores e os seus trabalhos com uma nova dimensão, uma nova visibilidade, um novo impacto, e um público mais vasto. (…)”
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Bibliotecários terroristas no Reino Unido?


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Ao abrigo de um projecto de lei elaborado pelo governo britânico, os bibliotecários poderiam sofrer sanções penais se deixarem requisitar obras ditas "terroristas". O problema reside na definição pouco clara desta nova categoria de obras.
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Notícia completa em: Information World

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Utilização dos Webservices na Interoperabilidade de Sistemas de Informação na Modernização da Administração Pública


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No início do século XXI, o governo português defende a necessidade de uma administração pública centralizada no cidadão. Perante esta linha governativa, actualmente a administração pública central, local e regional tem como grande desafio a actualização e a inovação do seu funcionamento.
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Nos dias de hoje, existe uma necessidade premente, por parte de todas as pessoas, de ter acesso à informação de uma forma rápida, fácil e controlada. Esta mudança de paradigma faz-se reflectir inclusive na administração pública, pois cada vez mais o cidadão tem menos tempo para despender em deslocações às instituições, recorrendo a meios alternativos como a Internet, fax, SMS,…
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Assim, para atingir os objectivos referidos anteriormente, as instituições têm realizado verdadeiras revoluções internas, optimizando procedimentos de trabalho, definindo e gerindo processos, sempre com o objectivo de prestar cada vez mais um melhor serviço. A melhoria e optimização do serviço prestado ao cidadão passa também pela optimização dos processos, pela redução de tempos de execução das actividades e por melhoramentos nos circuitos internos realizados pelos processos. Torna-se, portanto, fundamental a implementação de projectos de interoperabilidade entre sistemas de informação, estando estes numa mesma organização ou inter-organizações.
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Interoperabilidade
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Cada vez mais, o futuro passa pela necessidade de todas as organizações comunicarem entre si e existir um local a partir do qual o cidadão/empresa possa comunicar com as várias organizações, de forma fácil e rápida, tal como uma grande quantidade de pessoas faz com as suas instituições bancárias, podendo contactar com estas utilizando o canal Internet e reduzindo as deslocações ao balcão para as situações em que é imperativa a presença física.
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Numa altura em que a revolução da Internet e do mundo digital está a convergir com a revolução do design e da implementação dos processos de negócio para alcançar o futuro acima mencionado, isto é, para que todas as instituições da administração pública central e local comuniquem entre si, a interoperabilidade é a pedra filosofal que suporta esta revolução.

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A interoperabilidade entre plataformas e a necessidade de integrar os dados não é um problema novo, mas tornaram-se fundamentais neste mundo globalizado em que vivemos, que requer a capacidade de resposta aos pedidos de uma forma rápida e eficiente. A interoperabilidade consiste na capacidade de transferir e utilizar informações de maneira uniforme e eficiente entre várias organizações e sistemas de informação.

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Aceder ao artigo completo em: Webservices

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Fonte: SINFIC

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Comunicações do Seminário Internacional de Arquivos de Tradição Ibérica


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O Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo (IANTT) disponibiliza no seu site as comunicações que foram proferidas no decorrer do Seminário Internacional de Arquivos de Tradição Ibérica. Estas apresentações revelam-se de grande qualidade, abordando os arquivos sob diversas perspectivas e realidades.
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Acesso às comunicações em texto integral: Seminário Internacional de Arquivos de Tradição Ibérica

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

1º Mercado do Livro da Universidade de Coimbra


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O Arquivo, a Biblioteca Geral e a Imprensa da Universidade de Coimbra, vão realizar o 1º Mercado do Livro da Universidade de Coimbra. Esta iniciativa decorrerá de 14 a 16 de Dezembro de 2005, entre as 13 horas e as 19 horas, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra (junto à cantina das Químicas).
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No 1º Mercado do Livro poderão ser adquiridas diversas publicações, editadas pelas entidades organizadoras, algumas já desaparecidas dos mercados livreiros, a preços muito reduzidos.
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O evento contará, ainda, com a exposição de um exemplar da mais antiga edição dos Lusíadas, o lançamento de publicações e, ainda, com animação por grupos da academia.
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Informação disponibilizada por: Gracinda Guedes

sábado, 10 de dezembro de 2005

Repositório Acadêmico de Biblioteconomia e Ciência da Informação - RABCI


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"Após um periodo de problemas técnicos, o Repositório Acadêmico de Biblioteconomia e Ciência da Informação - RABCI voltou com força total.

A motivação para a criação do Repositório surgiu durante o ENEBD de Recife (2004), em que constatamos que a qualidade dos trabalhos acadêmicos produzidos nas Universidades é muito alta, mas infelizmente eles não estão disponíveis aos estudantes. Então, o RABCI foi criado com o objetivo de possibilitar que os estudantes divulguem e compartilhem a sua produção com outros estudantes da área.

Como estamos no final do semestre e do ano, época em que os alunos estão entregando os seus trabalhos (tanto de disciplina, como de conclusão de curso), gostaria de deixar um pedido para que os estudantes que tiveram um grande trabalho intelectual para criá-los, possam compartilhar os resultados desse trabalho e para os que os professores incentivem seus alunos a compartilhar a produção deles.
Quem tiver interesse, é só se cadastrar como autor e submeter o seu trabalho, uma vez que o repositório funciona em sistema de auto-arquivamento.

O sistema utilizado é o SEER, que foi adaptado do OJS pelo IBICT."

Fonte: Blog - Bibliotecários Sem Fronteiras

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Evocação Natalícia no Arquivo da Universidade de Coimbra


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No dia 14 de Dezembro pelas 17 horas terá lugar, na Sala D. João III do Arquivo da Universidade de Coimbra, uma cerimónia evocativa do Natal de cujo programa faz parte uma Conferência a proferir pelo Jesuíta Pe. Nuno Tovar de Lemos, Director do Centro Universitário Manuel da Nóbrega. Teólogo da alta craveira é autor de vários livros entre eles “O Principie e a Lavadeira” que, no espaço de um ano, contou com 7 edições.
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Nuno Tovar de Lemos propõe a sugestiva reflexão “Natal: um pouco mais do mesmo?”
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A cerimónia terminará com a actuação do já consagrado “Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra” sob a direcção do Maestro José Firmino.
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A entrada é livre.
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Informação disponibilizada por: Gracinda Guedes

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

O advento da Ciência da Informação


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Quem quiser conhecer melhor esta ciência, tem que recuar no tempo, para poder discernir os seus primeiros passos. Antes dos finais do século XIX, altura em que surge o termo «information science»[1], não há referências específicas a esta designação. A ciência da informação tem ligações ou raízes a outras disciplinas que, desde há muitos séculos, se começaram a afirmar como tal. Assim sendo, com o advento da Imprensa, o aumento gradual do fluxo de informação, o humanismo, o aumento exponencial da burocracia na administração pública, a centralização dos arquivos e a abertura das primeiras bibliotecas públicas, deu azo a algumas práticas empíricas na organização das bibliotecas e dos arquivos. Outro contributo importante deve-se ao surgimento dos princípios da bibliografia científica, no século XVI, cujo percursor foi Konrad Gesner.
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Em 1891, o belga Otlet e outros publicaram o «Sommaire périodique dês revues de droit»[2], após a qual, ele próprio expõe a sua preocupação pela qualidade ao invés da quantidade das publicações que eram referenciadas nos catálogos bibliográficos. Em 1892, Paul Otlet e Henri La Fontaine unem esforços no sentido de criar o Instituto Internacional de Bibliografia (IIB), cujo objectivo principal era o de reunir toda a informação registada. O que estava em causa não era o suporte, mas sim a informação, daí que se possa falar na emergência de uma nova área a romper com as vigentes, que veio a designar-se por "Documentação". Esta tornou-se uma noção com características intrínsecas, convergindo o seu «âmbito à organização e tratamento de registos informativos em diversos suportes, necessários, sobretudo, à investigação científica e técnica»[3]. O crescente interesse por esta nova área, levou à criação do American Documentation Institute (ADI), cuja missão era a de tornar acessível a informação de índole científica. Na opinião de López Yepes, a Documentação é uma «"ciência do documento", ciência geral, auxiliar de todas as demais e que lhes impõe as suas normas desde o momento em que eles transmitem seus resultados sob a forma de documentos»[4].
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A partir da 2ª Guerra Mundial, com o grande desenvolvimento tecnológico, a explosão da informação – nomeadamente o "boom" da informação científico-técnica vai dar origem a novos centros de documentação. Em 1958, após a International Conference on Scientific Information que decorreu em Washington, dá-se início a uma nova era, pois é a partir desta data que alguns autores se referem a esta conferência como o acontecimento que marca a metamorfose da documentação em ciência da informação. Em 1962, a surge esta expressão no título de uma reunião internacional denominada de Second International Congress on Information System Sciences, realizado em Hot Springs (Virgínia). A meados da década de 60, a expressão estava definitivamente implantada nos E.U.A., acabando por ser o país onde esta área se desenvolveu mais rápido. Devido ao seu estudo aprofundado, tornou-se constante o surgimento de propostas de definição, além de uma tentativa de fundamentação teórica desta área disciplinar. Em 1966, surge a revista Annual Review of Information Science and Technology e, dois anos depois, o ADI muda o seu nome para American Society for Information Science (ASIS).
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Do ponto de vista profissional também se reconhecem os antigos documentalistas como profissionais da information science. Cada vez, são mais as definições que tentam aperfeiçoar e descrever a essência desta nova área. Nas conferências do Geórgia Institute of Technology, realizadas em Outubro de 1961 e Abril de 1962, vai sair uma definição que ainda hoje se mantém consensual. Assim sendo: «Ciência da Informação é a que investiga as propriedades e comportamento da informação, as forças que regem o fluxo da informação e os meios de processamento da informação para um máximo de acessibilidade e uso. O processo inclui a origem, disseminação, colecta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação e uso da informação. O campo deriva ou relaciona-se com a matemática, a lógica, a linguística, a psicologia, a tecnologia computacional, as operações de pesquisa, as artes gráficas, as comunicações, a biblioteconomia, a gestão e alguns outros campos»[5].
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Em 1968, Harold Borko, num artigo intitulado de Information Science – What is it?, reformula a definição que saíra das conferências de 1961-62, com a qual se identifica, mas indo mais além, descrevendo que a biblioteconomia e a documentação são componentes aplicadas da ciência da informação. A partir desta data ainda surgem variadas definições de diferentes autores para a ciência da informação, no entanto o debate vai começar a centrar-se sobretudo em torno do "objecto" da ciência da informação (o que é que esta ciência estuda? – Informação!) e a delimitação do seu campo científico.
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Esta questão do "objecto vs. informação", tem sido problemática, multíplice e com diferentes sentidos. Há alguns autores que defendem com muito acérrimo a ciência da "Documentação" na luta pelo campo científico, nomeadamente através da "escola espanhola" que defende esta ideia, difundindo-a pela América Latina. Os profissionais da documentação/informação, onde em Espanha é designada por Ciência da Documentação, tentam implementar esta frágil disciplina, onde as suas maiores dificuldades surgem de «su carácter de metadisciplina o de interdisciplina, pues presta su apoyo a otras ciencias además de transcenderlas para desarrollarse como ciencia propria, além de que esta pretensa ciência no tiene un objeto en exclusividad; da igual que pensemos en el documento o en la información: nuestra ciência se ocupa de algunos de sus aspectos, no de todos»[6] segundo a autora Blanca Rodríguez Bravo[7]. Nos E.U.A. existem facções ou grupos de profissionais que defendem que a ciência da informação está englobada na ciência da comunicação.
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No entanto, esta mudança prende-se com a seguinte diferença – uma coisa é usar a informação, outra coisa, é estudar e investigar a "informação".
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Terminando, deixo apenas uma pequena citação para reflectir:
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«o objecto de estudo da Ciência da Informação – a Informação – flutua entre sombra e luz, na complexidade não somente do seu processo de criação, mas na sua passagem para o conhecimento e, sobretudo, num processo histórico mais amplo e não menos complexo, de profundas e radicais transformações da sociedade da informação ou da tecnocultura.»[8]
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[1] SILVA, Armando Malheiro da [et. al.] – Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação. Porto: Edições Afrontamento, cop. 1998. (Biblioteca das Ciências do Homem. Plural; 2). ISBN: 972-36-0483-3. p. 27.
[2] ROBREDO, Jaime – Da ciência da informação revisitada: aos sistemas humanos de informação. Brasília: Thesaurus; SSRR Informações, 2003. p. 40
[3] SILVA, Armando Malheiro da [et. al.] – Arquivística: teoria e prática... Ob. Cit. p. 28.
[4] LÓPEZ YEPES, José – La Documentación como disciplina: teoria e historia. 2ª ed. actualizada y ampliada. Pamplona: Ediciones Universidade de Navarra, 1995. ISBN: 84-313-1328-5. p. 80.
[5] RIBEIRO, Fernanda e SILVA, Armando Malheiro da - Das "ciências" documentais à ciência da informação : ensaio epistemológico para um novo modelo curricular. Porto: Edições Afron-tamento, 2002. ISBN: 972-36-0622-4. p. 53.
[6] SILVA, Armando Malheiro da – Documentação e Informação: as questões ontológica e epistemológica. [s.l.: s.n., s.d.] p. 3-4.
[7] Sobre este aspecto, ver: RODRÍGUEZ BRAVO, Blanca – El documento: entre la tradición y la renovación. Gijón: Ediciones Trea, S.L., 2002.
[8] Ciência da Informação, Ciências Sociais e Interdisciplinaridade. Org. de Lena Vania Ribeiro Pinheiro; pref. de Gilda Maria Braga. Brasília; Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 1999. p. 178.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

Atrasos do programa Regiões Digitais preocupa especialista


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O gestor do Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento, Jaime Quesado, admitiu no passado dia 23 de Novembro, em Tomar, que alguns projectos de Cidades e Regiões Digitais continuam atrasados devido à "falta de articulação dos parceiros locais".
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Durante uma conferência inserida numas Jornadas de Administração Local, Jaime Quesado considerou que a "implementação deste projecto (Regiões Digitais) está atrasada" devido a vários factores, como a falta de infra-estruturas, a ausência de sinergias entre territórios ou a pouca articulação das autarquias com outras instituições regionais.
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Fonte e notícia completa: Agência Lusa

Leis Portuguesas na Sociedade da Informação


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Nos próximos dias 5, 6 e 7 de Dezembro de 2005, vai ser discutida a legislação portuguesa para a Sociedade da Informação.
O evento é organizado pela Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, onde será discutida a legislação portuguesa para a Sociedade da Informação, nomeadamente a Lei da Criminalidade Informática, as Leis do Comércio Electrónico e a Lei do Direito de Autor na Sociedade da Informação.
O evento realiza-se no Auditório da Ordem dos Advogados em Lisboa.

sábado, 3 de dezembro de 2005

UNESCO recebe apoio em liberdade de expressão, diversidade cultural e acesso à informação na CMSI


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No dia 18 de novembro, o Diretor-Geral da UNESCO - Koichiro Matsuura - recebeu com satisfação o apoio dado pelos 176 países participantes da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação – CMSI (Túnis, 16 a 18 de novembro) ao conceito de “sociedades do conhecimento” da UNESCO.
Este conceito é baseado em quatro princípios: liberdade de expressão, educação de qualidade para todos, acesso universal à informação e ao conhecimento e respeito à diversidade cultural e linguística.
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Fonte: UNESCO

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Plano Tecnológico


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O Público abriu um blogue para fomentar a discussão na blogosfera sobre o plano tecnológico do governo. Aqui fica o Link


Arquivos sobre Humberto Delgado estão online


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Conhecer melhor a vida de Humberto Delgado, tirar alguma dúvida ou pesquisar um período da história contemporânea fica a partir de hoje mais fácil. A Fundação Humberto Delgado conseguiu, ao fim de vários anos, digitalizar e disponibilizar online todos os documentos conhecidos sobre o general da Força Aérea, apoiante de Oliveira Salazar, que se torna um dissidente do regime do Estado Novo, candidata-se às eleições de 1958 e é assassinado sete anos depois, em Espanha.
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Na apresentação pública desta iniciativa, ontem, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa, Iva Delgado, filha de Humberto Delgado e responsável pela fundação, destacou: "O acto ultrapassa as paredes desta casa." "Não se trata de um repositório de informações, ganha um corpus próprio e fala-nos da história e a história está a precisar de ser falada. Sem a divulgação deste manancial de informações, os arquivos do Estado Novo não estariam tão enriquecidos", afirmou.
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As consultas podem ser feitas em ww.humbertodelgado.pt. A partir do seu motor de busca, é possível aceder a milhares de documentos digitalizados sobre o general, que se encontram, por exemplo, nos arquivos da PIDE/DGS, no Torre do Tombo, no Arquivo Histórico Militar e no Histórico-Diplomático do MNE, no Centro de Documentação 25 de Abril, no The National Archives britânico, no arquivo do Ministério das Relações Exteriores de Espanha.
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Documentos novos
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Alguns documentos, contudo, são novos e fruto de doações particulares. É possível, pela primeira vez, consultar o processo de transladação dos restos mortais de Humberto Delgado para o Panteão em 1990, a sua promoção póstuma a marechal, o processo individual de cadete da Força Aérea (que estava votado ao esquecimento nos arquivos militares e que foi digitalizado pela primeira vez agora) ou até o esboço da capa de um livro sobre os Açores, feito à mão pelo general.
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O responsável científico pelo arquivo, Luís Nuno Rodrigues, considera que se trata de "um dos projectos mais inovadores no domínio do estudo do século XX" e "um dos mais importantes fundos documentais que podem ser acedidos através da Internet".
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A família de Humberto Delgado reuniu também nova documentação para entrar neste fundo. Quando a viúva do general decidiu doar o espólio que tinha em casa à Bibilioteca Nacional, em 1982, pôs como condição que a documentação só fosse tornada pública 40 anos após a morte de Humberto Delgado, o que acontece precisamente este ano.
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Cartas em que Delgado elogiava Oliveira Salazar ou outras em que criticava Américo Tomás ou documentos sobre o momento da criação da TAP (o general foi um dos seus fundadores enquanto director do Secretariado da Aeronáutica Civil) são outras das peças que podem ser consultadas.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

Europa confronta exclusão digital


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A idade, o rendimento familiar e a educação são factores que determinam o nível de utilização da Internet entre os cidadãos europeus. Os dados constam de um estudo do EuroStat que analisou 25 países da União Europeia entre Abril e Junho de 2004. Apesar das medidas implementadas pelos Estados-Membros para promover a utilização da rede, o EuroStat conclui, ainda assim, que existe uma “divisão digital” na Europa.
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Consultar estudo:

Orientações para a Descrição Arquivística: Ponto da Situação


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Informação do Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo:
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Após a divulgação das Orientações para a Descrição Arquivística: documentação junto da comunidade profissional, foram recebidas propostas e comentários de diferentes entidades: Arquivos Distritais de Castelo Branco, Faro, Guarda, Leira, Porto, Setúbal, Vila Real, bem como do Arquivo Fotográfico de Lisboa, Centro Português de Fotografia,
Arquivo Histórico da Secretaria Geral do Ministério da Educação, Arquivo
Histórico Ultramarino, Arquivo Municipal de Lisboa, Arquivo Municipal de Loulé, e Torre do Tombo.
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Encontra-se em fase final de redacção o texto das Orientações para a Descrição Arquivística: produtores e escolha e construção de pontos de acesso normalizados para pessoas colectivas, pessoas singulares e famílias.
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Concluída esta versão provisória, abrir-se-á uma nova fase de consulta à comunidade arquivística, para recepção de comentários, propostas de alteração, críticas e sugestões. Pretende-se, uma vez mais, envolvê-la na sua realização, seguindo aquele que se tem vindo a consolidar como lema neste longo processo de construção: orientações de todos para todos.
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A comunidade arquivística portuguesa passará então a dispor de um novo instrumento de trabalho que se espera útil e que contribua para a implementação da Rede Nacional de Arquivos. Será da responsabilidade de todos e de cada um contribuir para as revisões periódicas que se exigem para que um documento com estas características não perca a sua validade e actualidade.
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Fonte:

terça-feira, 29 de novembro de 2005

A inclusão das pessoas com deficiência na Sociedade de Informação


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Comunicação da Comissão Europeia ao Conselho, ao Parlamento Europeu, ao Comité Social e Económico e ao Comité das Regiões sobre a acessibilidade e a inclusão das pessoas com deficiência na Sociedade de Informação.
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Consultar a comunicação em:

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Centro de I&D no Taguspark


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PORTUGAL foi o país escolhido pela Microsoft para instalar o primeiro centro de investigação e desenvolvimento (I&D) no domínio da fala e linguagem natural fora dos EUA. Esta decisão representa uma vitória para a subsidiária portuguesa dirigida por João Paulo Girbal (que recentemente foi eleito o melhor «country manager» da companhia na Europa no último ano fiscal) face à concorrência de outros países, incluindo o Brasil.



A língua de Camões passa assim a estar na primeira linha no desenvolvimento de produtos que facilitam a comunicação natural entre o indivíduo e o computador. Até agora, a Microsoft concentrava esta área de investigação na sua sede em Redmond (EUA) e contemplava as línguas comercialmente mais relevantes, como o inglês, espanhol, francês, alemão e chinês.(...)

In Expresso

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Newsletter "A Informação"


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A informação, na sua essência, é um elemento intrínseco à condição humana e social. Sem ela, não haveria sociedade que resistisse! Sem a partilha de informação, não havia comunicação, sociedade, cultura, desenvolvimento, inovação… ou, tão só, um novo paradigma sociológico: a denominada “Sociedade da Informação”. E é neste contexto informacional, que nós, um agregado de profissionais da informação, nos associamos neste blog para apresentar notícias, análises ao contexto informacional, novos projectos, comentários, etc.
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Dado que o blog “A Informação” está quase a festejar os 6 meses de existência, achamos por bem, elaborar uma newsletter, onde serão abordadas diversas temáticas relacionadas com a informação. Em breve vai ser divulgada mais informação acerca desta iniciativa. Quem quiser, pode desde já, inscrever-se para receber a newsletter em primeira-mão, basta enviar um e-mail a solicitar a mesma.
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Um bom fim-de-semana para todos.




Paulo Sousa

Alexandria Manifesto on Libraries, the Information Society in Action


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A IFLA adoptou um novo manifesto, denominado "o manifesto de Alexandria sobre as bibliotecas: a Sociedade da Informação em acção". Visite e passe a conhecer este manifesto. Este aborda o papel das bibliotecas dentro do contexto dinâmico da Sociedade da Informação.
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Manifesto adoptado em Alexandria, Egipto, a 11 Novembro de 2005

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Biblioteca do Congresso dos EUA lança o projecto: "Biblioteca virtual mundial"


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A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos lançou esta terça-feira uma ambiciosa campanha para criar uma base digital de dados, livros, manuscritos, imagens e outros elementos que ficarão a disposição dos utilizadores em todo o mundo através da Internet.
"Esta ideia dará a possibilidade de aproximar as pessoas celebrando a profundidade e a singularidade das diferentes culturas em um único projeto global"
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quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Workshop: "i2010 - Trabalho preparatório da Agenda Portuguesa para iniciativas de e-Inclusão em 2007"


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Em resposta ao repto do Senhor Ministro Mariano Gago, a UTAD está a organizar o Workshop: “i2010 – Trabalho preparatório da Agenda Portuguesa para iniciativas de e-Inclusão em 2007” com o objectivo de preparar um contributo português para a iniciativa europeia i2010 durante a próxima Presidência Portuguesa da União Europeia (2º Semestre de 2007). O evento terá lugar em Vila Real, nas instalações da UTAD (Auditório do Edifício de Ciências Florestais), nos dias 28 e 29 de Novembro de 2005.
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Os temas centrais são os seguintes:
Dia 29 de Novembro (terça-feira): Gerontecnologia
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A organização do evento conta com a colaboração da Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC), Gabinete do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POSC), Instituto da Segurança Social e Associação VIDA - Valorização Intergeracional e Desenvolvimento Activo.
Nesta página pode aceder-se ao MECBraille - Marco Electrónico de Correio Braille - um serviço gratuito de conversão e envio de textos e cartas em Braille!

Web of Knowledge (ISI) vai passar a referenciar e indexar conteúdos em Acesso Livre


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Acaba de ser anunciado que a Thomson Scientific (ISI) vai disponibilizar uma ferramenta, designada Web Citation Index, que será integrada na plataforma Web of Knowledge, para pesquisar e aceder online a conteúdos disponíveis em acesso livre (Open Access).



O novo serviço, desenvolvido pela Thomson e a NEC (que tinha a experiência de desenvolver o CiteSeer) vai recolher documentos científicos e académicos de repositórios institucionais, revistas em acesso livre e outras fontes de informação, e disponibilizará o mesmo tipo de funcionalidades presentes nos produtos da Thomson ISI como a pesquisa genérica ou de citações, serviço de alertas, etc.



A notícia foi avançada hoje pela Information World Review:


Thomson corals open access into single index:
Web Citation Index creates a global listing of institutional repositories and open access articles

By Mark Chillingworth 23 Nov 2005

http://www.iwr.co.uk/2146510

terça-feira, 22 de novembro de 2005

RepositóriUM da Universidade do Minho comemora 2º Aniversário


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O RepositóriUM - repositório institucional da Universidade do Minho assinala o seu segundo aniversário presentando novas funcionalidades e divulgando alguns dados sobre a sua utilização.

Disponibilizando a partir de agora uma interface em língua inglesa, o RepositóriUM pretende assim reforçar a sua já significativa utilização internacional. De facto, ao longo dos seus dois anos de existência o RepositóriUM já registou mais de 250.000 visitas, de cerca de 160.000 visitantes, oriundos de mais de 140 países e territórios de todo o mundo, de que resultaram cerca de 2.800.000 pageviews. Para além de Portugal, com cerca de 56% dos acessos, os Estados Unidos (16%) e o Brasil (6%) são as principais origens dos acessos ao RepositóriUM.


O RepositóriuM conheceu um crescimento acentuado durante o ano de 2005, na sequência da definição pela Reitoria da Uminho de uma politica de auto-arquivo e disponibilização da sua produção intelectual, de acordo com os princípios do Acesso Livre ao Conhecimento, que
entrou em vigor no início do ano.


Criado no seio da iniciativa e-UM (Campus Virtual - Universidade do Minho) e ajustando-se perfeitamente à afirmação da U.M. – Universidade sem muros", o repositório institucional da Universidade do Minho reúne presentemente cerca de 2900 documentos (contra os cerca de 600 que reunia em Novembro de 2004), dos quais cerca de 40% são artigos de revistas, 29% comunicações a congressos e conferências e 13% teses e dissertações. A esmagadora maioria dos documentos no RepositóriUM estão disponíveis em Acesso Livre, e apenas menos de 10% estão com acesso restrito à Uminho, definitivamente, ou durante um período de embargo de 1 a 3 anos.


Como consequência do crescimento do número de documentos disponíveis em acesso livre, tem também crescido o número de consultas e downloads desses documentos (ver gráficos em anexo). Em 2 anos já se registaram mais de 240.000 downloads do RepositóriUM, dos quais cerca de 150.000 apenas em 2005. Os documentos com maior número de consultas e downloads são as teses e dissertações
defendidas na Universidade do Minho.

Para além da divulgação destes relevantes dados de utilização, e da disponibilização da interface em língua inglesa, o segundo aniversário do RepositóriUM fica também marcado pela entrada em funcionamento de um novo serviço de ajuda e esclarecimento sobre as questões relacionadas com os direitos de autor (copyright) e o auto-arquivo de documentos para os autores da Universidade do Minho.


Para fazer um balanço destes dois anos de actividade, mas sobretudo para perspectivar a sua evolução do no próximo ano, vai ainda realizar-se uma reunião aberta entre a equipa dos Serviços de Documentação que gere o RepositóriUM e as comunidades (departamentos e
centros de investigação da Uminho) que o utilizam.

Alguns números sobre o RepositóriUM:


- Mais de 250.000 visitas, de cerca de 160.000 visitantes
- Mais de 2.800.000 pageviews, 6.220.000 hits, 242 Gigabytes de tráfego gerado- 391.206 consultas de documentos
- 246.301 downloads de documentos
- O documento com maior número de downloads já foi descarregado 2073 vezes
- 10 documentos já registaram mais de 1000 downloads, e 320 mais de 100 downloads, 1763 documentos (cerca de 60% dos existentes no RepositóriUM) já registaram mais de 5 downloads

Acesso ao: RepositóriUM

Para mais informação consultar: UMinho
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Informação disponibilizada pelo Dr. Ricardo Saraiva

Universidade do Minho - Serviços de Documentação

1ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação


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1ª CISTI (Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação) a realizar em Esposende entre 21 e 23 de Junho de 2006.


Datas Importantes:



  • Submissão de artigos: 30 de Janeiro de 2006
  • Notificação de aceitação: 12 de Março de 2006
  • Submissão da versão final dos artigos aceites: 12 de Abril de 2006
  • Pagamento da inscrição, para garantir a inclusão de artigo aceite no livro de actas: 15 de Abril de 2006




Formatação:



Os artigos deverão ser escritos em português, castelhano ou em inglês, com uma dimensão máxima de 15 páginas (incluindo imagens e tabelas) seguindo o formato disponibilizado nas orientações para a escrita de artigos.

Os artigos devem incluir uma página inicial com a identificação completa dos autores, afiliações, endereço completo e endereço electrónico (esta página não é contabilizada na dimensão artigo). Em nenhum outro ponto do documento deve ser dada indicação do(s) autor(es) do trabalho, devendo essa informação ser excluída das propriedades do documento.




Submissão:



Os artigos, obrigatoriamente formatados segundo o modelo disponibilizado (orientações para a escrita de artigos), devem ser submetidos electronicamente até ao dia 30 de Janeiro de 2006 .





Revisão:



Todos os artigos serão objecto de blind review por dois elementos da Comissão Científica da conferência.





Publicação:



Todos os artigos aceites serão publicados no livro de actas a publicar com ISBN, desde que pelo menos um dos autores se tenha inscrito na conferência e que o artigo respeite o formato sugerido e não exceda o número máximo de páginas previsto. Adicionalmente, os autores de trabalhos que recebam recomendações de alteração do artigo, deverão seguir as mesmas, antes do envio da versão final.



Os autores de artigos seleccionados serão convidados a estender o seu artigo para inclusão num número da revista TÉKHNE – Review of Polytechnical Studies e noutras do espaço ibérico.



Por cada inscrição, não serão publicados mais de dois trabalhos.





Temáticas



Os artigos a submeter deverão enquadrar-se numa das cinco grandes temáticas propostas (os tópicos propostos para cada temática são meramente indicativos para enquadrar os trabalhos, não se pretendendo restritivos):



Organizational Models and Information Systems
(Modelos Organizacionais e Sistemas de Informação)
  • Information Systems Planning and Management;
  • Information Society; Virtual Organizations;
  • Enterprise Information Systems;
  • Business Integration; Project Management;
  • e-Government;
  • e-Commerce;
  • e-Business;
  • e-Learning;
  • e-Portals;
  • Information Systems Architectures;
  • Communities of Practice;
  • Social Aspects of Information Systems.

Knowledge Management and Decision Support Systems
(Gestão de Conhecimento e Sistemas de Suporte à Decisão)
  • Fuzzy Systems and Fuzzy Logic;
  • Bayesian Networks and Evolutionary Programming;
  • Data Warehousing;
  • Data Mining: OLAP optimisation;
  • Case-Based Reasoning Systems;
  • Knowledge Management;
  • Soft Computing;
  • Data Quality;
  • Database Administration;
  • Databases Design.

Systems Specification, Integration and Computer Agents
(Integração de Sistemas e Agentes de Computação)
  • Mobile and Wireless Computing;
  • Agent-Orient Programming;
  • XML specification and integration;
  • Conflict Resolution;
  • Distributed Systems;
  • Parallel Programming Engineering;
  • Reverse Engineering;
  • Software Quality;
  • Software Reuse;
  • Formal Methods Specification;
  • Integrity, Security, and Fault Tolerance.



Human-Machine Interface
(Interface Homem-Máquina)
  • User Needs;
  • Applications Animation;
  • Functional and non-functional Requirements;
  • Geographical Information Systems;
  • Education and Training; Tutoring, Help, Documentation Systems.

HealthCare Information Systems
(Informática para a Saúde)
  • Electronic Health Record;
  • Clinical Decision Support Systems;
  • Medical Images Processing;
  • Telemedicine; Integration and Interoperability;
  • Health Portals;
  • Standards;
  • Ethic, Privacy and Security;
  • Legislation.



Programa da Conferência e Programa Social:

  • Recepção dos participantes e cocktail: 21 de Junho às 18 horas
  • Conferência: 22 e 23 de Junho das 9h30m às 18h30m, almoço incluído.
  • Jantar da Conferência: 23 de Junho às 20h30m.





segunda-feira, 21 de novembro de 2005

Cadernos BAD de 2004 (1 e 2) disponíveis em texto integral


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A BAD (Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas) disponibiliza no seu site, os volumes 1 e 2 dos Cadernos BAD (Cadernos de Biblioteconomia Arquivística e Documentação), do ano 2004.
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N.º 1 ANO 2004

Redes de Informação e de trabalho em bibliotecas e arquivos


Editorial



Ensaios, estudos e projectos

Leituras

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N.º 2 - ANO 2004

Qualidade em serviços de documentação e informação

Ensaios, estudos e projectos

Leituras

domingo, 20 de novembro de 2005

Cientistas criam chip biológico


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Trata-se do primeiro componente eletrônico da história com um microorganismo vivo em seu interior.

São Paulo - Cientistas da Universidade de Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos, conseguiram criar com êxito aquele que parece ser o primeiro chip biológico. Ravi Saraf, um dos responsáveis pela equipa, explicou à revista "Nature" como todo o processo se desenrolou.

No processo de criação do inédito dispositivo, foi usado um chip de silicone de eletrodos de ouro. A este, foi adicionada uma ´cobertura´ formada por um tipo de bactéria, com o nome científico Bacillus cereus , comum em alguns alimentos,como grãos, cereais e vegetais.

“O mais incrível é que a bactéria mostrou ser bastante resistente e é capaz de sobreviver por largos períodos de tempo, mesmo em condições adversas. Sem nutrientes, consegue manter-se viva no interior do chip durante mais de um mês”, explicou Ravi Saraf, da equpe da Nebraska-Lincoln, à revista "Nature”.

Segundo Saraf, em futuro próximo será possível utilizar organismos vivos como fonte de energia para alimentar sistemas eletrônicos, como os sensores de umidade.

Biblioteca online: Read Print


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Biblioteca online, onde pode aceder gratuitamente a milhares de obras clássicas, como 1984, Animal Farm de George Orwell ou as peças de William Shakespeare.

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Concorrência ao Google


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Yahoo! lança-se na pesquisa de livros



O Google que se cuide. A Open Content Alliance tem o apoio da Adobe, HP e das Universidades de Toronto e Califórnia. O projecto é liderado pelo portal Yahoo! e tem em vista criar um arquivo que permite a aceder a livros e textos através da Internet.
Segundo os responsáveis do Yahoo! esta biblioteca virtual será disponibilizada livremente tanto para indivíduos como para empresas.

O projecto deverá entrar em concorrência directa com o Google que, no último ano, tem trabalhado num sistema que permite pesquisar livros das cinco maiores bibliotecas mundiais.






Microsoft lança livraria virtual em parceria com Biblioteca Britânica



A empresa de Bill Gates prepara-se para digitalizar 100 mil livros do acervo da maior biblioteca do Reino Unido com a intenção de abrir, já no próximo ano, a sua própria livraria virtual assumindo assim uma competição directa com o projecto do Google.

Na sequência deste acordo, serão digitalizadas 25 milhões de páginas num investimento avaliado em mais de um milhão de Libras.

Para além das obras literárias, a Microsoft pretende também passar para formato digital vários diários, mapas e manuscritos que serão depois acessíveis ao público através de um site que a Microsoft irá criar especificamente para o efeito.


In Exame Informática

Kevin Mitnick em Portugal


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O “mais famoso dos hackers” estará em Lisboa, no Hotel Sheraton, dia 21 de Novembro de 2005, pelas 20 Horas, numa conferência sobre segurança informática

Saiba mais

Preservação digital a longo prazo - parte II


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A questão da preservação digital deve ser amplamente assumida por entidades estatais, organismos com responsabilidades especiais no que concerne à preservação da memória, produtores de informação, fornecedores de tecnologia, profissionais da informação, etc. Há uma necessidade premente na definição de políticas e estratégias concertadas a um maior investimento na investigação e na formação dos profissionais. Deve de haver uma mudança de atitude nos profissionais da informação, nomeadamente, no sentido de identificar e analisar esta questão dentro das organizações onde estão inseridos, integrando equipas de trabalho pluridisciplinares, partilhando o conhecimento e as experiências auferidas no decorrer dos mesmos processos de trabalho. Só assim, é que é possível evitar alguns erros de estratégia, e adequar melhor os planos de preservação a implementar a longo prazo dentro das organizações.
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Na actualidade, a preservação digital só é verdadeiramente assumida por entidades com relativo poder económico. Metaforicamente pode-se dizer que a preservação digital é como um conjunto de ilhas dessincronizadas, que operam individualmente, pelo menos os grandes projectos, sem que haja uma entidade que assuma o verdadeiro papel de liderança para promover as conferências, trocas de experiências, fóruns, centros de pesquisa, estabelecimento de normas e padrões universais, etc. Pois só com a cooperação à escala mundial é que a preservação digital poderá ser uma realidade mais concreta, envolvendo tanto os produtores como os utilizadores dos objectos digitais.
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Portugal está agora a dar os primeiros passos nesta matéria, levando já, um relativo atraso em termos de investigação e de aplicação de estratégias. Resta-nos agora, aproveitar o resultado das diversas experiências que foram sendo desenvolvidas um pouco por todo o mundo, tomando-se as melhores opções de uma forma racional e adequada à realidade de cada projecto.
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A Biblioteca Nacional em associação com outras entidades com responsabilidade nesta matéria, devia apostar numa verdadeira estratégia de preservação a ser aplicada aos conteúdos de interesse nacional. Resta decidir onde recolher os conteúdos. O ponto de partida poderá ser o domínio “.PT”, pois este corresponde a sensivelmente 75% dos conteúdos nacionais que se encontram na Web. Mesmo a um nível concelhio, as Câmaras Municipais deviam tomar medidas como forma de preservar conteúdos digitais produzidos regionalmente, pois estes, podem ser de grande importância para a preservação da memória de uma comunidade inserida num espaço geográfico, num determinado contexto e, numa determinada fracção temporal.
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Finalizando esta análise, pode dizer-se que ainda há muito a fazer neste âmbito ou, melhor dizendo, ainda está quase tudo por fazer, pois nesta área são poucos os factos que já são, impreterivelmente, certezas supremas. Já existe algum trabalho feito, mas ainda não existe uma avaliação rigorosa sobre a situação actual à escala mundial. A UNESCO apresentou uma carta para a preservação do património digital, mas agora, só falta saber se essas mesmas indicações estão a ser seguidas pelas organizações, ou se, ela é em si mesma, uma proposta autotélica.
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Os votos de um bom fim-de-semana para todos,
Paulo Sousa

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